Após essa fase, a Justiça vai decidir se os réus vão a júri popular. Dentista foi morto a tiros por um paciente em Vilhena (RO). Clei Bagattini, de 50 anos, foi morto a tiros por um paciente que havia tentado marcar uma consulta
Reprodução/redes sociais
A Justiça de Rondônia iniciou nesta segunda-feira (09), a audiência de instrução para ouvir testemunhas do caso Clei Bagattini, dentista que foi morto a tiros por um paciente em Vilhena (RO).
De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), após essa fase, a Justiça vai decidir se os réus vão a júri popular. O caso segue sob sigilo absoluto.
O caso aconteceu no dia 12 de julho. Segundo as autoridades, o crime foi encomendado, mas o mandante ainda não foi identificado. Além disso, segundo a polícia, os suspeitos se reuniram e fizeram um churrasco para planejar os detalhes finais do assassinato.
No mesmo mês, a polícia prendeu Raqueline Leme Machado, de 35 anos, suspeita de envolvimento no assassinato do dentista. Já Maicon da Silva Raimundo, suspeito de atirar contra a vítima, continua foragido.
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Relembre o caso
Um paciente atirou contra o dentista durante uma consulta em Vilhena (RO). Depois do crime ele fugiu do local, antes da chegada da polícia. A vítima, Clei Bagattini, não resistiu aos ferimentos.
Imagens de câmeras de monitoramento e informações da secretaria do dentista apontam que o suspeito esteve duas vezes na clínica antes do crime: na primeira vez ele pediu para ser atendido especificamente por Clei e na segunda vez foi confirmar a consulta.
Durante coletiva de imprensa, a Polícia Civil revelou que o assassinato do dentista Clei Bagattini foi encomendado. Ou seja, o principal suspeito do assassinato, que continua foragido, foi pago para executar o “serviço”. A polícia ainda não identificou o mandante do crime.
A Polícia Civil de Rondônia divulgou que os suspeitos de envolvimento na morte do dentista Clei Bagattini se reuniram em uma chácara e fizeram um churrasco para planejar os detalhes finais do assassinato.
Outra revelação feita durante a coletiva é que Raqueline Leme, presa por suspeita de envolvimento no crime, é namorada de um outro suspeito preso. A mulher foi detida depois que a polícia descobriu que ela também havia agendado horário na clínica do dentista para possivelmente monitorar seus movimentos.
Além disso, a motocicleta utilizada por Maicon durante a fuga após o crime, pertence ao namorado de Raqueline. A polícia apreendeu uma arma com o casal, que deve ser analisada.
O suspeito de atirar contra Clei Bagattini, identificado como Maicon da Silva Raimundo, ainda está foragido. Por duas vezes agentes policiais conseguiram localizar o suspeito, mas ele conseguiu fugir do cerco.
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G1 Rondônia