O dia 09 setembro na história de Porto Velho, Rondônia, Brasil e Mundo

Lúcio Albuquerque

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1926 – Liderados pelas professoras Antonina Borges de Sá, Leontina Santos e a  diretora Ambrosina Cantanhede, com um aluno levando o estandarte do “Tiro de Guerra de Porto Velho”, o colégio Barão do Solimões foi o mais aplaudido no desfile do dia 7.

1949 – A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal aprovou a criação do Tribunal Federal dos Territórios, com sede em Rio Branco.

1950 – O megaempresário Assis Chateaubriand informou, em nota no Jornal “Alto Madeira” que vários benefícios estão sendo tratados, em ministérios federais, para a recuperação do Forte Príncipe da Beira.

1981 – O asfaltamento da BR-364, obra prevista para inaugurar em 1984, estimado em CR$ 350 milhões, será financiado parte pelo Banco Mundial e outra pelo Polonoroeste.

1984 – Índios “Gavião” e “Arara”, região de Ji-Paraná, mantém 10 reféns há uma semana, acusados de invadirem a área indígena. Pela Funai conduz as negociações o sertanista Apoena Meirelles.

1990 – O tema do desfile da Independência, anteontem, foi a questão indígena. O desembargador Dimas Ribeiro da Fonseca, no exercício do governo, presidiu as homenagens.

Dia Mundial da Grávida. Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques. Dia do Administrador. Dia do Médico Veterinário. Dia da Velocidade. Dia do cachorro-quente.

Católicos celebram Santo Audomar de Therouanne, São Gogonio, São Pedro Claver,

1923 — Morre Hermes da Fonseca (n. 1855), presidente que traiu o acordo com os marinheiros da Revolta da Chibata. 

1937 — Nasce Beto Carrero (m. 2008), empresário e empreendedor brasileiro.

1971 — John Lennon (1.940/1.980) lançou Imagine, um dos álbuns mais importantes de sua carreira solo. 

1561 — Falha o Colóquio de Poissy, esforço para reconciliar os católicos e protestantes franceses. 

1901 — Morre Henri Toulouse-Lautrec (n. 1.864), pintor francês. 

Quem “rodou” pela BR enfrentando atoleiros, frio, fome, medo de malária e de ataques de índios, deve ter visto cenas similares, até piores. Eu ia num tanqueiro, reportagem sobre a vida dos caminhoneiros. Ano de 1977.

Foi na subida de uma serra perto de Vilhena. Tínhamos parado na “cabeça” da ladeira para eu fotografar o sobe/desce dos caminhões. Fotografei o “tanque” capotar. (Na foto se vê um “tanque” desviando do acidentado).

Apesar da dificuldade o “Gaúcho” e outros pararam no meio da ladeira. Deixei a Nikon na cabine, porque, mais importante que fotografar, era ajudar. Sinalizaram a BR com arbustos, fizeram chamada pelo rádio e dois deles ficaram.

Seguimos viagem e perguntei ao “Gaúcho” sobre o perigo de estacionar em meio à subida/descida, e sua resposta nunca esqueci.

“A vítima agora é ele, mas sei que se fosse comigo, ele ajudaria. Não é correto só olhar e ir embora”.

Meio século depois lembro daquela lição. E comparo: Hoje é comum registrar, para mostrar no boteco ou vender, a um site ou a uma TV.

A solidariedade que se dane!