Trabalhadores pararam suas atividades por causa das condições de navegabilidade no Rio Madeira. Com as atividades interrompidas, a movimentação de cargas é afetada, sobretudo no trecho entre Rondônia e Amazonas. Trabalhador do Porto
Gladson Souza
Armadores e operadores portuários do porto de Porto Velho receberam cestas básicas nesta sexta-feira (9). As operações no Porto estão restritas há 16 dias por conta da seca extrema do rio Madeira, que atingiu 23 centímetros em outubro, a menor conta registrada em quase 60 anos.
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A doação foi feita pelo porto, como forma de minimizar os impactos da crise hídrica que tem afetado as operações portuárias e, consequentemente, a subsistência dos profissionais.
No momento, o Porto funciona de modo parcial, apenas com atividades administrativas e de armazenamento de cargas. As atividades devem voltar somente quando o nível do rio subir e a navegação voltar a ser segura.
O porto é administrado pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH), que informou está em diálogo com o Governo do Estado para estudar outras possíveis formas de suporte aos trabalhadores.
Trabalhadores do Porto
Gladson Souza
Com a paralisação do porto, a movimentação de cargas é afetada, sobretudo no trecho entre Rondônia e Amazonas. Pelo rio chegam e saem do estado granéis sólidos (como milho e soja), granéis líquidos (como massa asfáltica e biocombustível), além de cargas gerais, como alimentos, bebidas e veículos.
A SOPH tem enviado bombas para auxiliar na remoção de água em casos de encalhe, além de monitorar a crise hídrica em parceria com com Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Marinha e a Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega).
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G1 Rondônia