Gabriel será levado ao Tribunal do Júri no Fórum da Comarca de Pimenta Bueno (RO). Ele é acusado de feminicídio com qualificadoras e também de aborto. Gabriel Henrique Santos Souza Masioli e Antonieli Nunes Martins
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O Júri de Gabriel Henrique, acusado de matar Antonieli Nunes, foi marcado para o dia 24 de março de 2025, três anos após o crime. O réu mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima e é acusado de matá-la depois de descobrir que ela estava grávida.
Em depoimento, Gabriel contou que teve um “ataque de ansiedade” quando descobriu a gravidez e começou a estrangular Antonieli enquanto eles estavam deitados “de conchinha”. Ele revelou que só parou o mata-leão quando não sentia mais o próprio braço, “de tanto que havia apertado o pescoço” dela.
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Gabriel será levado ao Tribunal do Júri, às 8h no Fórum da Comarca de Pimenta Bueno (RO) acusado de feminicídio cometido por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. O réu também é acusado pelo crime de aborto, já que Antonieli estava grávida. Segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), devem ser ouvidas 16 testemunhas.
Gabriel foi pronunciado há quase dois anos. No entanto, desde então a defesa do réu entra com recursos pedindo, entre outros pontos, a nulidade do depoimento que ele deu à polícia no dia do crime e a exclusão de qualificadoras como a do aborto. O recurso chegou até o Supremo Tribunal Federal (STF), foi negado e retornou para esfera estadual.
O processo também passou meses paralisado depois que a defesa entrou com um pedido de avaliação psiquiátrica, alegando que Gabriel sofre de insanidade mental. Porém, o laudo final anexado ao processo indica que ele “tem total capacidade e discernimento para averiguar o que é lícito e ilícito”.
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Relembre o caso
A morte de Antonieli Nunes Martins, de 32 anos, chocou todo o país em fevereiro de 2022. Ela foi encontrada morta em cima da cama por familiares com sinais de asfixia e perfuração no pescoço por um objeto cortante.
Gabriel Henrique, acusado de ter cometido o crime, é casado e manteve um relacionamento extraconjugal com Antonieli por 10 meses. Um dia antes do crime, a vítima revelou que estava grávida e não queria esconder quem era o pai. Ele alega que se sentiu pressionado a contar sobre a gravidez.
Em depoimento, Gabriel contou que teve um “ataque de ansiedade” e começou a estrangular Antonieli enquanto eles estavam deitados “de conchinha”. Ele revelou que só parou o mata-leão quando não sentia mais o próprio braço, “de tanto que havia apertado o pescoço” dela.
Caso Antonieli Nunes: Julgamento ainda não foi marcado



G1 Rondônia