Jacaré-açu está entre os três maiores répteis da sua espécie e pode chegar a cinco metros de comprimento. Veja como se proteger de possíveis ataques. Uma menina de 14 anos morreu após ser atacada por um jacaré em uma comunidade ribeirinha em Porto Velho, no dia 13 de junho. De acordo com especialista, provavelmente o animal responsável pelo ataque foi o ‘Jacaré-açu’.
O jacaré-açu é o maior jacaré do mundo
alexennis269/iNaturalist
Segundo o biólogo Flávio Terassini, na Amazônia o jacaré-açu está entre os três maiores répteis da sua espécie e pode chegar a cinco metros de comprimento.
O biólogo explica que, no mundo todo, são registrados cerca de 100 ataques de jacaré por ano, ou seja, um ataque a cada três dias. Esses incidentes são mais comuns na África, na Ásia e também na Oceania. No Brasil, especialmente no bioma amazônico, são registrados poucos ataques, mas a maioria envolve o jacaré-açu, que pode confundir humanos com presas e atacar.
Flávio diz que embora ataques de jacarés não sejam comuns, é preciso estar alerta, pois durante a época de seca o nível dos rios fica mais baixo, dificultando a obtenção de alimento. Portanto, qualquer animal que esteja na água pode se tornar uma presa.
“As pessoas têm que tomar bastante cuidado. Se houver relatos de que naquela região há algum jacaré ou outro animal grande próximo à água, é indicado evitar banhar-se nesse local, porque o jacaré pode confundir e atacar”, finaliza.
Ele enfatiza a necessidade de cuidado ao frequentar rios para tomar banho, especialmente nos bancos de areia que se formam nesta época do ano nos rios Madeira, Machado, Jamari e Candeias. Banhistas devem ficar atentos e informar-se sobre a presença de animais perigosos, como arraias e jacarés.



G1 Rondônia