Ex-senadora de Rondônia foi nomeada secretária da Senatp, onde atuará em políticas de educação, cultura e saúde para mulheres, com atenção à diversidade e inclusão. Fátima Cleide.
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A educadora e ex-senadora Fátima Cleide Rodrigues da Silva foi nomeada para o cargo de secretária da Secretaria Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política (SENATP) do Ministério das Mulheres. A nomeação foi publicada na sexta-feira (20) do Diário Oficial da União.
Fátima Cleide, que já atuou no Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero) e exerceu o mandato de senadora por Rondônia entre 2003 e 2011, assume a responsabilidade por coordenar importantes políticas voltadas para a promoção dos direitos das mulheres no Brasil.
Natural de Porto Velho, Fátima tem uma trajetória de militância na educação e na política rondoniense. Ela é formada em letras e possui mais de 40 anos de experiência como servidora pública. Ela também tem participação em movimentos regionais de luta por direitos das mulheres: é co-fundadora do Fórum Popular de Mulheres de Porto Velho e do Movimento de Mulheres da Amazônia.
“Todas essas experiências dão o suporte, a base, para eu poder assumir esse grande desafio que é essa secretaria, que eu considero de muita importância para o desenvolvimento das políticas públicas para as mulheres no Brasil”, comentou ao g1.
A secretária será responsável por supervisionar a execução de acordos firmados pelo Brasil com órgãos internacionais em relação aos direitos das mulheres.
Outras funções da secretaria incluem a promoção e articulação da formação de agentes públicos sobre igualdade de gênero, assim como o fomento à participação política das mulheres.
“As políticas devem levar em consideração a diversidade racial, étnica, de orientação sexual, de identidade de gênero, além de povos originários e mulheres com deficiência. Esse trabalho será feito em articulação com órgãos das três esferas de governo”, ressaltou a secretária.
Segundo Fátima Cleide, essa é uma oportunidade de continuar as lutas que ela endossa há anos e levar a representatividade amazônica para o Ministério das Mulheres.
“Chegar ao Ministério das Mulheres aos 62 anos com essa trajetória de luta de pelo menos metade da vida pra mim é uma oportunidade que as mulheres de Porto Velho, de Rondônia, da Amazônia têm de contribuir com as lutas pela implementação das políticas públicas”, apontou.
*Estagiário sob supervisão de Jaíne Quele Cruz



G1 Rondônia