Segundo o grupo islâmico, Nadav Popplewell, de 51 anos, ficou ferido durante um ataque de Israel a Gaza, e teria morrido por falta de cuidados médicos adequados. Guerra em Gaza: Israel ordena que palestinos saiam do centro da cidade
O grupo islâmico palestino Hamas afirmou neste sábado (11) que mais um dos reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro em Israel morreu.
O Hamas divulgou um vídeo dizendo que Nadav Popplewell, que foi feito refém na comunidade israelense Kibbutz Nirim, morreu após ter sido ferido em um ataque de Israel a Gaza.
O exército israelense não fez nenhum comentário sobre o vídeo recente. Sobre as gravações anteriores, a força militar disse se tratar de terror psicológico, e negou algumas das acusações feitas anteriormente pelo Hamas de que reféns teriam sido mortos por ataques israelenses.
Soldados de Israel e veículos militares perto da fronteira com Gaza
REUTERS/Amir Cohen
Mais cedo, no sábado, o Hamas publicou um vídeo sem data que mostrava refém de 51 anos em frente para uma parede branca, com um machucado em seu olho direito, e falando seu nome.
Horas depois, no segundo vídeo, foi dito que Popplewell morreu devido a ferimentos sofridos um mês antes em um ataque aéreo de Israel.
O Hamas afirmou que Popplewell, que também seria cidadão britânico, estava sendo mantido com uma refém mulher quando o lugar em que eles estavam foi atingido por um míssil israelense.
“Ele morreu porque não recebeu cuidado médico intensivo nas instalações médicas devido a destruição de hospitais em Gaza pelo inimigo”, declarou Abu Ubaida, porta-voz do braço armado do Hama.
Das 252 pessoas sequestradas em 7 de outubro, 128 permanecem em Gaza, de acordo com Israel. Pelo menos 36 foram declarados mortos por um comitê forense israelense.
Israel diz que o objetivo de sua ofensiva em Gaza é assegurar a soltura dos reféns, e eliminar o Hamas, que governa a área desde 2007.
Popplewell, de acordo com o grupo de apoio a reféns, foi capturado com sua mãe na casa dela em Kibbutz Nirim. O irmão dele foi morto durante o ataque. A mãe foi libertada durante uma breve trégua em novembro.
G1 mundo