Segundo o jornal ‘The New York Times’, na teoria, esse é o caso mais difícil para Donald Trump, pois há muitas evidências. Foto divulgada pelo Departamento de Justiça dos EUA mostra caixas de documentos no banheiro do resort de Donald Trump na Flórida
Departamento de Justiça dos EUA via AP
Em um dos quatro processos criminais em que Donald Trump é réu, ele é acusado de ter levado para a casa dele, na Flórida, documentos sigilosos que deveriam ter ficado na Casa Branca após a saída dele da presidência dos Estados Unidos, em 2021.
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A juíza deste caso decidiu, nesta terça-feira (7), adiar o início de uma fase do processo. O processo contra Trump sobre este caso devia começar em 20 de maio, mas Cannon disse que isso não seria possível devido ao alto número de moções apresentadas perante o tribunal. A magistrada não informou nenhuma data para o início do julgamento.
Com isso, dificilmente o caso vai ser julgado antes das eleições deste ano nos EUA, marcadas para o dia 5 de novembro.
Segundo o jornal “The New York Times”, na teoria, esse é o caso mais difícil para Donald Trump, pois há muitas evidências.
O adiamento era dado como certo –até mesmo o promotor do caso, Jack Smith, reconhecia que seria preciso adiar.
Juíza nomeada pelo próprio Trump
A juíza deste processo, Aileen Cannon, foi nomeada pelo próprio Trump, em 2020. Ela afirmou que as audiências anteriores ao processo vão acontecer até o dia 22 de julho.
Trump afirma que é inocente. A acusação formal é que ele reteve documentos importantes de segurança nacional na mansão dele em Mar-a-Lago, na Flórida e, além disso, obstruiu as tentativas do governo federal de reaver esses documentos.
A juíza ainda precisa tomar uma série de decisões para que o caso vá a julgamento.
Os advogados de Trump já deram duas afirmações sobre a data em que esse caso deveria ser julgado: em um momento, disseram que deveria ser depois das eleições, mas quando a juíza pediu para que eles propusessem um cronograma, eles sugeriram 12 de agosto. Smith, o promotor, afirmou que deveria começar em julho.
A tática dos advogados de Trump em todos os casos em que ele é réu tem sido tentar adiar os processos e apostar na eleição dele na votação deste ano —na presidência, será mais difícil processá-lo.



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