Em entrevista, candidata à Casa Branca disse que seria importante ter um nome da oposição para compor o secretariado. Democrata também falou sobre política imigratória. Kamala Harris
ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP
A candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, diz que pode nomear um republicano para o governo dos Estados Unidos, se for eleita. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (29), durante entrevista à rede de TV norte-americana CNN.
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Durante um discurso na Convenção do Partido Democrata, na semana passada, Kamala prometeu fazer um governo acima de partidos e para todos os americanos. Na mesma linha, durante a entrevista desta quinta-feira, a candidata afirmou que seria importante ter alguém da oposição na gestão.
“Eu passei minha carreira valorizando a diversidade de opinião. Acredito que é importante ter pessoas na mesa, que têm visões e experiências diferentes, quando algumas das decisões mais importantes estão sendo tomadas”, disse.
Apesar da fala, Kamala disse que ainda não tem um nome em mente. Ela também não informou qual cargo seria entregue para um membro do partido adversário.
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Fronteira
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Durante a entrevista, Kamala também foi questionada sobre a política de imigração. A imprensa norte-americana tem avaliado que a democrata adotou uma postura mais dura em relação à imigração ilegal, o que representaria uma mudança de opinião.
A candidata disse que não mudou nenhum dos seus valores pessoais e afirmou que, como vice-presidente, viajou pelos Estados Unidos para avaliar esse tipo de problema.
“Eu acredito que é importante chegar a um consenso, e é importante encontrar um ponto comum de entendimento, onde a gente possa realmente resolver problemas”, disse.
No discurso da convenção democrata, Kamala disse que sabe da importância da segurança e proteção da fronteira, mas reforçou que é necessário um acordo sobre o tema no Congresso.
“Eu sei que podemos viver de acordo com nossa orgulhosa herança como uma nação de imigrantes e reformar nosso sistema de imigração. Podemos criar um caminho seguro para a cidadania e proteger nossa fronteira”, disse.
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