Principais pontos de ação são: Parque Estadual de Guajará-Mirim, Reserva Extrativista Rio Ouro Preto e Terra Indígena Igarapé Lage. A Polícia Federal, com apoio de diversos órgãos, iniciou nesta terça-feira (3) a Operação Kaixé, com foco na repressão de incêndios criminosos em Guajará-Mirim e Nova Mamoré (RO). A operação ocorre em áreas que integram o Corredor Ecológico Binacional Guaporé/Itenez-Mamoré.
Os principais pontos de ação são: Parque Estadual de Guajará-Mirim, Reserva Extrativista Rio Ouro Preto e Terra Indígena Igarapé Lage.
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Essas regiões têm histórico de ocupações ilegais e queimadas clandestinas, gerando grandes volumes de gases tóxicos, piorando significativamente a qualidade do ar em Rondônia nas últimas semanas. O impacto foi tão severo, que levou ao cancelamento de mais de 40 voos no aeroporto de Porto Velho no último mês.
No Parque Guajará-Mirim, cerca de 70 mil campos de futebol foram destruídos pelo fogo. O Ministério Público reforça que os incêndios são criminosos e que os suspeitos atuam de forma articulada. Brigadistas enfrentam armadilhas criada pelos invasores para impedir o combate às chamas.
Área devastada no Parque Estadual Guajará-Mirim, 2024
Rede Amazônica
Os crimes investigados incluem incêndio em florestas, perigo à integridade física de pessoas, poluição atmosférica com danos à saúde e associação criminosa. Além disso, os responsáveis podem ser acusados de dificultar a navegação aérea.
As penas para esses crimes podem chegar a 25 anos de prisão, dependendo da gravidade e das consequências das ações criminosas. A ação visa identificar e prender os envolvidos nos incêndios, garantindo que os responsáveis sejam punidos.
O Corredor Ecológico, alvo das queimadas, é uma área de grande importância ambiental, protegida por leis nacionais e internacionais. A preservação dessa região é essencial para manter a biodiversidade e a qualidade de vida das comunidades locais.



G1 Rondônia