Não existe ainda uma previsão de retorno das atividades. Grevistas reivindicam reestruturação das carreiras, recomposição salarial e outros pontos. Professores da Unir em greve.
Gladson Souza/Rede Amazônica
A greve de servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Rondônia (Unir) já passa de dois meses e segue sem previsão de retorno das aulas na instituição. Docentes da universidade também aderiram à greve, oficialmente no dia 15 de abril e as aulas seguem suspensas.
Os técnicos-administrativos da Unir iniciaram a greve no dia 3 de março, mas o Conselho Universitário (Consun) da instituição aprovou o indicativo de greve no dia 13 de abril, sem uma data definida para a retomada das atividades nos campis.
Uma mobilização organizada por docentes da Unir acontece na tarde desta quinta-feira (23). A reunião prevê reforçar as solicitações voltadas à reestruturação das carreiras, recomposição salarial e revogação de normas relacionadas à educação aprovadas entre 2016 e 2022.
O Instituto Federal de Rondônia (Ifro) também aderiu à greve no dia 3 de abril. De acordo com Conselho Superior do Ifro (Consup), o calendário acadêmico da instituição foi suspenso no dia 22 de abril.
O comando de greve do Ifro divulgou que a seção do sindicato que compreende Porto Velho, Guajará Mirim (RO) e Ariquemes (RO) também deve se reunir na tarde desta quinta. O encontro é para análise da última proposta enviada pelo governo e envio da resposta para a assembleia nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Tanto na Unir, quanto no Ifro, as negociações com o governo federal não avançaram. Por isso, não existe ainda uma previsão de retorno das atividades.



G1 Rondônia