Campus da UCLA, em Los Angeles, também estava ocupado por manifestantes pró-Palestina, a maioria estudantes, como parte da onda de protestos que tomou universidades dos EUA. Policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar alunos. Policiais se posicionam diante de manifestantes durante protesto pró-Palestina na Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, nos EUA, em 2 de maio de 2024.
Aude Guerrucci/ Reuters
Com bombas de gás lacrimogêneo e tiros balas de borracha, a polícia da Califórnia, nos Estados Unidos, retirou nesta quinta-feira (2) manifestantes que estavam acampados no campus da Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, e prendeu centenas deles.
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Os manifestantes, a maioria estudantes e professores da UCLA, fazem parte da onda de protestos pró-Palestina que tomou grandes universidades dos EUA nas últimas semanas. O número total de manifestantes presos em todo o país passou das 2.000 pessoas nesta quinta, segundo a Associated Press.
Nesta semana, a UCLA se tornou palco de um dos protestos mais intensos.
Na quarta-feira (1º), manifestantes pró-Palestina entrarem em confronto com alunos judeus no campus por conta dos protestos. Por conta do episódio, a direção da UCLA suspendeu as aulas.
Nesta quinta, policiais entraram no campus por volta das 03h no horário local (07h no horário de Brasília). Imagens da incursão mostravam policiais lançando bombas de dispersão e de gás lacrimogêneo.
Estudantes que se negavam a deixar o local foram presos pela polícia. Segundo a polícia local, “centenas” de pessoas foram presas durante a ação de retirada.
Não havia registro de feridos até a última atualização desta reportagem.
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Columbia
Policiais expulsam manifestantes do Hamilton Hall da Columbia
Na noite de terça (30), forças policiais expulsaram estudantes que protestavam contra Israel no campus da Universidade de Columbia, em Nova York, outro grande foco dos protestos.
Os estudantes haviam ocupado o Hamilton Hall, um dos prédios da universidade, horas antes, após montar um acampamento no início do mês. Depois de as forças policias entrarem no campus, manifestantes que resistiram acabaram detidos.
Pouco antes da operação, o Departamento de Polícia de Nova York recebeu um aviso de Columbia autorizando os policiais a agir, disse um policial à agência Associated Press. O funcionário não estava autorizado a discutir publicamente detalhes do assunto e falou sob condição de anonimato.
A polícia utilizou uma escada para acessar uma das janelas da universidade. Para apoiar na operação, foi disponibilizado um ônibus para levar os estudantes detidos.
Após a ação policial, manifestantes continuaram as manifestações nas ruas do entorno da universidade. Os gritos de ordem, dessa vez, foram contra a polícia de Nova York.
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