Consta na denúncia que a Chavantes teria causado um prejuízo de R$ 33.001.641,23 (trinta e três milhões, um mil e seiscentos e quarenta e um reais e vinte e três centavos) ao município de Vilhena ao contratar empresas de maneira irregular e fraudulenta sem observação dos princípios constitucionais que regem os contratos administrativos.
O Juiz da Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Vilhena-RO, Rafael Angelo Slomp, mandou citar os denunciados e concedeu uma liminar proibindo a Santa Casa de Chavantes de contratar com os réus do referido processo.
“Do exposto, defiro parcialmente o pedido liminar para vedar a ORGANIZAÇÃO SOCIAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE CHAVANTES de contratar com as empresas AMBIENTAL CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA (11.979.248/0001-62); EDER HIDEKI PONTES MUNEFIÇA LTDA (43.696.531/0001-73); RAUF RENATO CORREA DE OLIVEIRA LTDA (24.408.497/0001-40); e R M TERCEIRIZAÇÃO LTDA (35.833.951/0001-26), bem como com outras empresas vinculadas, direta ou indiretamente, aos gestores da organização social.”
A vereadora Vilhenense Vivian Repessold (MDB) gravou um vídeo comentando o assunto, e pontuando que não foi por falta de aviso, assista ao vídeo na integra no link: https://www.instagram.com/reel/DAG21Y1JQpj/?igsh=dmFvMW40eG40b21s e publicou em suas redes sociais:
Vilhena sofre um rombo de 33 milhões.
“Justiça Federal Suspende Novas Contratações em Vilhena Após Denúncias do Ministério Público Federal
A Justiça Federal suspendeu todas as novas contratações da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes em razão de um esquema de fraudes milionárias, após denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF). O suposto desvio de mais de R$ 33 milhões em recursos públicos envolve diretamente a prefeitura de Vilhena, comandada por Flori Cordeiro. Segundo as investigações, empresas foram favorecidas sem seguir os trâmites legais de licitação.
O MPF afirma que empresas como a Ambiental Construção Civil Ltda e a R M Terceirização Ltda foram contratadas pela Santa Casa com recursos provenientes da prefeitura de Vilhena, sem a devida fiscalização. O prefeito Flori Cordeiro é acusado de não exercer o controle necessário sobre os contratos, o que permitiu o desenrolar do esquema fraudulento.
Embora a Justiça Federal tenha decidido manter os contratos vigentes, a suspensão de novas contratações visa evitar mais desvios de recursos públicos até que as investigações sejam concluídas. O MPF considera o caso como um dos mais graves já registrados no município, dada a extensão das irregularidades e o volume de dinheiro desviado.
Flori Cordeiro, que até o momento não se pronunciou publicamente sobre as acusações, tem sido criticado pela oposição e por parte da população, que cobra respostas sobre como o dinheiro da saúde foi desviado sob sua gestão. O MPF continua a investigar o papel do prefeito e de outros membros da administração municipal, e novas denúncias podem surgir a qualquer momento.
A população de Vilhena, que enfrenta dificuldades no acesso a serviços de saúde, agora se vê em meio a um escândalo que compromete não apenas os recursos públicos, mas também a confiança nas autoridades locais. Com a suspensão das novas contratações, a pressão sobre a administração de Flori Cordeiro cresce, e o futuro político do prefeito está sob intensa vigilância”.