Em Rondônia, os principais rios estão com níveis abaixo da média histórica para o período de estiagem. Reconhecimento do governo federal permite que as prefeituras solicitem recursos para atuação da Defesa Civil. Seca do rio Madeira em Porto Velho (2022)
Ruan Gabriel
O governo federal publicou uma portaria, nesta sexta-feira (19), reconhecendo a situação de emergência em 18 cidades de Rondônia que enfrentam um período de estiagem extrema. O reconhecimento permite a mobilização de recursos federais para ajudar os municípios.
Em Rondônia, os principais rios estão com níveis abaixo da média histórica para o período de estiagem, segundo informações da Defesa Civil Estadual. São eles: Candeias, Guaporé, Jamari, Mamoré, Machado, Madeira e Pirarara.
A portaria foi emitida por meio do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional e da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e já está em vigor.
Fazem parte da lista os seguintes municípios (por ordem alfabética):
Alta Floresta do Oeste
Alto Alegre dos Parecis
Ariquemes
Campo Novo de Rondônia
Cerejeiras
Cujubim
Espigão D’Oeste
Jaru
Ji-Paraná
Machadinho D’Oeste
Ministro Andreazza
Nova Mamoré
Porto Velho
Primavera de Rondônia
Santa Luzia do Oeste
São Miguel do Guaporé
Seringueiras
Urupá
O reconhecimento do governo federal permite que as prefeituras solicitem recursos como cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência e higiene pessoal.
Há duas semanas, o governo do estado de Rondônia publicou um decreto onde declara emergência em razão do período “crítico” de estiagem enfrentado no estado.
Poucos dias depois, a prefeitura de Porto Velho também assinou um decreto de emergência por conta do que foi classificado como “cenário de extrema seca” na cidade. De acordo com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a cidade de Porto Velho completou quase dois meses sem registro de chuva.
Em 2023, o rio Madeira chegou ao menor nível já registrado na história. Bancos de areia e montanhas de pedras surgiram onde antes era possível enxergar somente água. Desde então, especialistas já previam uma seca ainda mais extrema no estado em 2024.
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G1 Rondônia