Passageiros foram liberados, mas a embarcação segue retida na Bolívia. Retaliações começaram depois de uma operação de rotina realizada pelo Batalhão de Fronteira no rio Mamoré. Porto Fluvial – Guajará Mirim
Késia Fernanda/Rede Amazônica
Três dias após o “sequestro” de uma embarcação brasileira durante retaliação de barqueiros contra ações da polícia na fronteira entre Brasil e Bolívia, em Guajará-Mirim (RO), o porto fluvial que liga os dois países segue fechado. Os passageiros foram liberados, mas a embarcação segue retida na Bolívia.
📌 O porto é o principal ponto de entrada e saída de pessoas e mercadorias entre os países na região Norte do país.
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As retaliações começaram depois de uma operação de rotina realizada pelo Batalhão de Fronteira no rio Mamoré. Segundo a polícia, embarcações bolivianas que estavam irregulares foram apreendidas durante a ação.
De acordo com a sócia-administradora do Porto Fluvial, uma embarcação com passageiros foi parada pelos bolivianos em protesto. O porto foi fechado após o incidente e o transporte fluvial entre os dois países ficou paralisado. (Veja vídeo abaixo)
Homens tiram embarcação da água durante protesto no porto fluvial de RO
Nos dois dias que se seguiram, autoridades brasileiras, bolivianas e as empresas responsáveis pelo transporte fluvial tentaram fazer negociações para garantir a retomada do trajeto. As polícias Militar e Federal, além da Marinha e representantes do consulado boliviano estiveram presentes na fronteira para analisar e tratar a situação.
No entanto, de acordo com as autoridades, a tensão permanece na região. A travessia chegou a ser retomada, mas foi suspensa por autoridades bolivianas que alegam não conseguir garantir a navegação e integridade física de pessoas.
As autoridades brasileiras revezam-se na guarda e segurança da fronteira durante as 24 horas, garantindo a segurança e salvaguarda da vida humana. Não há previsão de retorno das atividades do porto.



G1 Rondônia