Estado tem a maior taxa na região Norte e fica atrás apenas dos estados da região Sul. Entenda a diferença entre segurança e insegurança alimentar. Prato de comida
Globo Repórter
Rondônia é o quarto estado brasileiro com o maior índice de segurança alimentar – com 80% da população tendo acesso regular a alimentos de qualidade – ficando atrás apenas dos estados da região Sul do país. Entenda as diferenças entre segurança e insegurança alimentar abaixo.
Os dados são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa foi realizada no último trimestre de 2023 e divulgada na última semana.
A PNAD aponta que 80% dos domicílios permanentes em Rondônia estão em situação de segurança alimentar, 15% possuem insegurança alimentar leve, 2,2% insegurança alimentar moderada e 2,9% insegurança alimentar grave.
Os índices são os melhores do Norte, sendo o único estado da região acima da média nacional de segurança alimentar (74,2%). Considerando todas as unidades da federação, fica atrás apenas de Santa Catarina (88,8%), Paraná (82,1%) e Rio Grande do Sul (81,3%).
A pesquisa ainda apontou que no cenário nacional houve um aumento de 9,1 pontos percentuais na comparação com o último levantamento realizado pelo IBGE sobre o tema, em 2017-2018, que apontava 63,3% dos domicílios em situação de segurança alimentar. Mas ainda não chegou ao patamar de 2013, nível máximo atingido no Brasil, quando 77,4% das famílias tinham acesso regular e permanente a alimentos.
O que é segurança alimentar?
É considerado que uma família ou domicílio possui segurança alimentar quando tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.
Já a insegurança alimentar é dividida em três níveis:
Insegurança alimentar leve: Preocupação ou incerteza quanto acesso aos alimentos no futuro; qualidade inadequada dos alimentos resultante de estratégias que visam não comprometer a quantidade de alimentos.
Insegurança alimentar moderada: Redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.
Insegurança alimentar grave: Redução quantitativa de alimentos também entre as crianças, ou seja, ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.
G1 Rondônia